A unidade tem sido alvo de reclamação constante devido as más condições na estrutura apresentadas um ano após inauguração
Nesta quinta-feira (8) a Prefeitura de Londrina informou que está em fase final de negociação com o Iscal (Irmandade da Santa Casa de Londrina) para alugar o prédio do antigo Hospital Mater Dei, na Avenida Bandeirantes, esquina com a Rua Souza Naves. A estrutura será utilizada provisoriamente como nova sede da UPA do Jardim do Sol, que passará por uma reforma completa em sua unidade atual.
De acordo com a secretária de Saúde, Vivian Feijó, uma proposta de contrato já está pronta para ser encaminhada para o prefeito, Tiago Amaral. “Nós já fizemos vários ajustes na documentação, mas a negociação se apresenta muito positiva. Eu estava dependendo de um laudo de precificação. No contrato anterior não incluía o estacionamento, e eu como não vou mudar uma instituição pública pra um lugar onde vou cobrar o estacionamento. Então nós incluímos o estacionamento dentro da locação pra que a gente possa ofertar 100% do serviço público pra comunidade”, detalhou.
O valor da locação do prédio do Mater Dei ainda está sendo negociado, mas a previsão é que fique em torno de R$ 90 mil por mês.
Atualmente a UPA do Jardim do Sol realiza diariamente cerca de 750 atendimentos. A unidade tem sido alvo de reclamação constante tanto de pacientes quanto dos trabalhadores, devido as más condições na estrutura. Entre as denúncias estão a ausência de ventiladores, bebedouros e rachaduras nas paredes e piso. Além disso, partes do teto já caíram diversas vezes.
A unidade foi entregue em 2015 e em 2016 começou a apresentar problemas na estrutura. Ainda assim um laudo técnico feito em 2018, apontou que o prédio estava seguro, mas indicou que terreno cedeu desde a inauguração.
Ainda de acordo com a secretária de Saúde, as obras na UPA só devem iniciar a mudança de prédio. Porém, Vivian Feijó pontua que a licitação atual para a reforma contempla apenas a obra da fundação, mas existem outras necessidades que não foram abarcadas no contrato – fechado há cerca de sete meses com a empresa vencedora da licitação. Segundo ela, o objetivo é reformar de forma integral.
Fonte: Tarobá
