Iniciativa procura recuperar e restaurar as fontes naturais de água, promover educação socioambiental e implantar Centro Comunitário Agroecológico em Londrina
O Programa de Extensão Práxis Itinerante iniciou no Assentamento Eli Vive I e II, em Londrina, uma estratégia integrada que combina preservação ambiental, educação socioambiental e fortalecimento comunitário.
Trata-se do “Projeto de Preservação das Nascentes e Implantação do Centro Comunitário Agroecológico”, que tem como objetivo central preservar e restaurar nascentes e minas de água no território do assentamento, além de incentivar práticas de agroecologia e a integração entre universidade e comunidade, segundo Lívia Campanheli, colaboradora do projeto e cientista social.
A atividade é fomentada pelo Programa Fundo Verde – Apoio para Projetos Socioambientais e Climáticos, da Fundação Araucária, em parceria com a SETI-PR e o BRD, e “procura gerar a implantação de técnicas sustentáveis de manejo da água e produção agrícola, a criação do Centro Comunitário Agroecológico, um espaço de formação e troca de saberes, e a elaboração de materiais didáticos que valorizem a cultura local”, ressalta Lívia.

As atividades serão conduzidas de forma participativa, envolvendo assentados, bolsistas de graduação, pesquisadores e profissionais contratados. Como parte das ações iniciais, no último dia 20 de setembro, estudantes do 4º período de Ciências Sociais da UEL realizaram uma visita técnica ao Eli Vive. A atividade marcou a construção coletiva das primeiras etapas do Projeto e reforçou a aproximação entre pesquisa, extensão e comunidade.
Com 7,3 mil hectares e cerca de 501 famílias assentadas, o Eli Vive é considerado a maior área de Reforma Agrária dentro de uma região metropolitana do Brasil. “Agora, o território recebe um investimento estratégico para alinhar produção de alimentos, preservação ambiental e desenvolvimento sustentável”, aponta Lívia.













