As obras das escolas municipais Hikoma Udihara (norte), Carlos Zewe Coimbra (leste), Mábio Gonçalves Palhano (sul) e Nina Gardemann (oeste), e do CEI (Centro de Educação Infantil) Osmar Zanluchi/Moradas de Portugal (norte) estão atrasadas e devem começar a ser entregues a partir de julho.
Os trabalhos começaram em 2024, durante a gestão do ex-prefeito Marcelo Belinati (PP). As quatro escolas eram de madeira e estão sendo reconstruídas; o CEI é uma nova unidade construída do zero para atender à zona norte.
De acordo com a administração municipal, existe um déficit de R$ 11 milhões no Orçamento de 2025 para a conclusão das obras, orçadas em cerca de R$ 45,6 milhões. O problema é que no ano passado foram empenhados R$ 34 milhões para as reformas e, em 2025, há previsão de apenas R$ 157 mil. Os cofres municipais vêm enfrentando dificuldades neste ano – a pasta da Educação, sozinha, tem um rombo de R$ 90 milhões.
“Estamos buscando novos recursos, mas precisaremos, infelizmente, fazer alguns remanejamentos no orçamento da Educação, o que pode envolver redução de gastos que sejam menos essenciais nesse momento. E não estão descartados possíveis cortes financeiros em outras secretarias, sempre prezando pela garantia dos serviços fundamentais e a aplicação transparente dos recursos públicos”, frisou o secretário municipal de Fazenda, Éder Pires. “É nosso compromisso de base resolver a demanda financeira existente e viabilizar a entrega de obras importantes que já estão em estágio avançado e beneficiarão milhares de alunos e famílias.”
A escola mais atrasada é a Hikoma Udihara, com apenas 57,33% dos trabalhos concluídos e previsão de entrega para outubro; a Mábio Gonçalves Palhano (72%) e a Carlos Zewe Coimbra (70%) estão previstas para agosto. A Escola Municipal Nina Gardemann está mais adiantada, com 80% das obras concluídas, e deve ser entregue em julho. Já o CEI está aguardando a ligação de esgoto para ser inaugurado.
Fonte: Bonde