Cidades de Curitiba e Cascavel também precisam de apoio para coleta e seleção de doações
A solidariedade é um dos fatores que tem impedido que a tragédia anunciada no Rio Grande do Sul não seja ainda maior. Desde que as fortes chuvas atingiram a região, coletivos de diferentes regiões do país, juntamente com comunidade internacional, têm se mobilizado para garantir itens de primeira necessidade às vítimas como água potável, alimentos e roupas.
Somente nesta quinta-feira (9), a Defesa Civil do Paraná enviou para o Rio Grande do Sul, 15 caminhões com mais de 300 toneladas de materiais arrecadados por meio da campanha “SOS RS”.
Desde a última segunda-feira (6), 800 unidades dos Correios, situadas no território paranaense, estão recebendo doações e encaminhando de maneira gratuita para as cidades gaúchas. Além dos donativos, a empresa pública também está selecionando voluntários para trabalharem na triagem das doações que serão destinadas aos atingidos pelas enchentes.
No Paraná, o apoio será necessário nos municípios de Curitiba, Cascavel e Londrina. “Os Correios está solicitando à população o serviço voluntário. Quem puder ajudar, será feito em várias cidades do Paraná, São Paulo, Brasília. Na nossa região de Londrina, estamos recebendo muitas doações, então, precisamos de gente para fazer a coleta e separar os alimentos, roupas”, explica Oséias Bravo de Melo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Estado do Paraná.
Para participar, é preciso se inscrever pelo e-mail voluntariosparana@correios.com.br com nome completo, CPF, telefone de contato e endereço.
O mais recente boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul notifica que subiu para 107 o número de mortos em razão dos temporais que atingem o estado. Ainda, há 136 desaparecidos e 374 feridos. No total, 232,6 mil estão pessoas fora de casa. Entre estas últimas, mais de 67 mil estão em abrigos e 165 mil desalojadas, ou seja, na casa de familiares ou amigos.
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- Jornalista e cientista social. Atualmente, é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Tem desenvolvido pesquisas sobre gênero, religião e pensamento decolonial. É uma das criadoras do "O que elas pensam?", um podcast sobre política na perspectiva de mulheres.
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Franciele Rodrigues
Jornalista e cientista social. Atualmente, é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Tem desenvolvido pesquisas sobre gênero, religião e pensamento decolonial. É uma das criadoras do "O que elas pensam?", um podcast sobre política na perspectiva de mulheres.
