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Jovens trabalhadores da educação são chamados a participar de pesquisa

Iniciativa lançada pela CNTE quer compreender perfil e condições de trabalho desses(as) educadores(as)

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou nesta semana a pesquisa “Juventude trabalhadora em educação”. A iniciativa busca compreender o perfil e as condições de trabalho dos(as) professores(as) e funcionários(as) jovens que atuam nas escolas públicas brasileiras.

“Compreender a juventude hoje não é algo de curto prazo. Mas tê-los nos sindicatos é a garantia de que nos próximos 40 anos teremos lideranças em uma luta que não está fácil”, comenta o coordenador do Coletivo de Juventude da CNTE, Luiz Felipe Krehan.

A intenção é traçar o perfil desses(as) trabalhadores(as) em suas mais variadas formas de atuação, sejam professores(as), funcionários(as) de escolas, efetivos(as) ou contratados(as) por outros vínculos empregatícios.

A pesquisa é composta de 39 perguntas, divididas em quatro blocos abrangendo características pessoais, características profissionais, percepção do sindicato e cultura política. O formulário para preenchimento foi criado na plataforma Kobo, que coleta as informações de forma anônima. 

Além de levantar informações sobre a realidade dos jovens trabalhadores da educação, a pesquisa apresenta outros objetivos, como a qualificação de dirigentes sobre trabalho de base e a identificação de novos militantes sindicais.

“Esperamos que, a partir dos resultados dessa pesquisa, possamos dar luz para a situação da docência no nosso país, e dos trabalhadores e trabalhadoras em educação”, diz Bruno Vital, também integrante da coordenação do Coletivo.

Defesa da escola pública

Na avaliação da vice-presidenta da CNTE e secretária de Assuntos Jurídicos da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, o levantamento também poderá contribuir com subsídios para a luta travada atualmente por todos os sindicatos do país em defesa da escola pública e para que sejam realizados novos concursos públicos.

“Precisamos que os jovens tenham uma oportunidade perene de emprego. Ou seja, uma carreira. Com isso teremos que trabalhar para que esses e essas jovens conheçam as lutas sindicais e venham atuar coletivamente”, afirma.


Fonte: APP Sindicato

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