Os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) iniciaram, nesta segunda-feira (8), uma greve aprovada em assembleia geral realizada na semana passada. A ampla maioria dos docentes escolheram iniciar a paralisação por tempo indeterminado.
O movimento critica o anúncio do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que determinou reposição salarial de apenas 5,79%. De acordo com a categoria, a defasagem salarial já está 42%.
Durante o dia, a movimentação no campus da universidade foi baixo.
De acordo com a reitoria, estão as atividades essenciais desenvolvidas no Hospital Universitário (HU), Hemocentro Regional de Londrina, Hospital Veterinário (HV), Clínica Odontológica (COU), Farmácia Universitária, Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ), entre outras órgãos da UEL. O Restaurante Universitário (RU), a Moradia Estudantil e atividades junto às pró-reitorias acadêmicas e administrativas também estão mantidas.
Para os recém-aprovados no vestibular 2023, a administração também anunciou que o processo de pré-matrícula segue sem qualquer interrupção.
O Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel), pede que o calendário universitário seja suspenso, já que não há prazo para a greve ser encerrada. A intenção dos grevistas, é que o governo estadual se sensibilize com a demanda e abra um canal de diálogo com os profissionais.
A categoria afirma que a greve é o único caminho que restou para que o governo ouça as reivindicações.
Fonte: Redação Tem Londrina
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