O Fórum das Entidades Sindicais (FES) promoveu duas atividades quarta-feira, 10, sobre a data base. Pela manhã, representantes do Fórum se reuniram com o líder do governo na Assembleia Legislativa (Alep), deputado Hussein Bakri, e com o diretor geral da Casa Civil, Luciano Borges. Depois, no período da tarde, houve plenária com participação de sindicatos de todas as regiões do Paraná.
No encontro no Alep, Borges informou que não há previsão de revisão do índice anunciado pelo governador para a data base, ou seja, em junho o governo deve enviar à Assembleia projeto de lei concedendo a reposição da inflação de 2022, 5,79%.
A contraposição dos sindicalistas é de que o Estado deve ao funcionalismo público do Poder Executivo do Paraná 42% de reposição, pois desde 2016 não há reajuste integral da inflação nos salários. Dirigentes do FES reivindicaram que o governo apresente o Projeto de Lei para pagamento da data base às lideranças sindicais antes de enviar para a Alep a proposta, abrindo uma mesa de diálogo para negociações com trabalhadoras(es), principais interessadas(os).
Borges disse que a prioridade do governo é a reestruturação das carreiras e deve apresentar estudos para isso no prazo de três semanas.
Os dirigentes do FES argumentaram que a reestruturação das carreiras deve ser discutida, mas não substitui a implementação de uma política de Estado para estancar o aumento da defasagem salarial e um planejamento para pagamento dos retroativos.
PLENÁRIA
Durante plenária realizada à tarde, com participação de sindicatos de todas as regiões do Paraná, ficou definido que o FES vai promover uma Audiência Pública e convidar o governo para debater a data base em um dia de mobilização do funcionalismo em Curitiba.
Da mesma forma, os dirigentes sindicais devem fazer um esforço de comunicação e esclarecimento às categorias de servidoras(es) sobre as estratégias do governo em relação à data base e avaliar no horizonte formas de pressão por direitos.
Fonte: SindSaúde-PR