Diante da repercussão do vídeo divulgado na noite de ontem (10) acerca de uma abordagem da Polícia Federal no aeroporto de Foz do Iguaçu, o mandato do deputado estadual Renato Freitas vem prestar esclarecimentos.
Primeiramente, informamos que tal situação ocorreu na noite do dia 3 de maio de 2023. Na ocasião, o deputado embarcava para Curitiba, após cumprir agenda na Itaipu Binacional após convite do Ministério dos Povos Indígenas. Na mesma viagem, o deputado também prestou solidariedade à família de Ismael Flores, jovem assassinado pela Polícia Militar em Foz do Iguaçu no dia 28 de abril.
Após cumprir sua agenda na cidade, o deputado se dirigiu ao aeroporto. Ao embarcar, passou pelo detector de metais e seus pertences pelo scanner de bagagem, normalmente, assim como os demais passageiros. Depois, no entanto, uma Agente de Proteção da Aviação Civil (APAC) o interceptou, dizendo que, além de passar pelos aparelhos, ele teria sido “sorteado” para uma revista minuciosa. Apesar de não ter sido utilizado o equipamento sorteador, Freitas atendeu prontamente, sem nenhuma resistência. Por conta do embarque estar sendo encerrado, o deputado pediu à funcionária que avisasse a companhia aérea que ele logo chegaria, para que não perdesse o voo. Em resposta, a funcionária disse que não poderia realizar o pedido e se retirou.
Freitas, então, na presença de outros funcionários, reafirmou que poderiam seguir com a revista nele e nos seus pertences. Como não houve interesse da revista por parte dos funcionários que estavam ali, Renato seguiu para o avião, onde minutos depois foi surpreendido pela Polícia Federal, acompanhada justamente de um dos funcionários que já haviam se negado em fazer a revista no scanner de bagagem. O funcionário, inclusive, admitiu, diante da PF, e da gravação que Freitas fez pelo celular, que o deputado havia permitido a revista no momento do embarque.
Nesse sentido, consideramos contraditórias as informações divulgadas na nota emitida pela Polícia Federal de Foz do Iguaçu na noite de ontem (10). Ao contrário do que afirma a nota, o deputado em momento algum se negou a passar pela revista, ainda que seja no mínimo estranho que ele tenha sido o único “escolhido” para tal procedimento durante o embarque. Em todo o momento, Freitas esteve disposto a seguir todas as orientações dos funcionários, como os vídeos demonstram. Além disso, a nota também não menciona as câmeras de segurança do Aeroporto, que poderiam esclarecer o caso.
Por fim, ressaltamos que a maior responsabilidade pelo constrangimento passado pelo deputado não é da Polícia Federal, que agiu após ser acionada pelos Agentes de Proteção da Aviação Civil. Estes sim devem ser responsabilizados por, mesmo sem qualquer indício, terem enxergado Renato como um potencial criminoso, além de não terem seguido os procedimentos aos quais o deputado não se negou.
Esperamos que as filmagens do circuito interno de monitoramento do Aeroporto venham à público, a fim de elucidar qualquer dúvida que se tenha sobre o ocorrido.
Racistas otários nos deixem em paz!
Gabinete do deputado estadual Renato Freitas
Curitiba, 11 de maio de 2023
Fonte: Assessoria de Imprensa