A redução do número de caixas, falta de segurança e a demora no atendimento aos clientes nas agências do Bradesco foram denunciados por dirigentes do Sindicato de Londrina nesta quarta-feira (7/06), durante protesto na Av. Saul Elkind, na Zona Norte da cidade.
Faixas e material informativo explicaram à população a forma como o banco precarizou o atendimento para cortar despesas operacionais e elevar os lucros. A atividade faz parte da campanha #AVergonhaContinuaBradesco, que prevê manifestações em todo o país nesta quarta-feira.
Segundo o secretário de Administração do Sindicato de Londrina e coordenador da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco junto à Fetec-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito do Paraná), Valdecir Cenali, o banco está de portas fechadas para os clientes. “Cadê o atendimento para a população, Bradesco? Cadê os caixas, Bradesco?”, questionou Valdecir ao lembrar que o banco deixou de lado o slongan “Banco de portas abertas” e agora não quer mais atender a população em suas agências.
Ainda de acordo com o diretor do Sindicato de Londrina, a unidade da Av. Saul Elkind foi transformada em agência de negócios para justificar a retirada da porta com detector de metais, deixando bancários e clientes à mercê dos bandidos. “Não dá para aceitar que um banco com lucro líquido de mais de R$ 4 bilhões nos três primeiros meses deste ano tenha condições de oferecer atendimento adequado e segurança em suas agências. Não faz isso porque só pensa em engordar ainda mais seus cofres”, ressalta Valdecir Cenali.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Londrina e Região