Adapar segue monitorando evolução dos casos e orienta que qualquer suspeita de gripe aviária deve ser notificada, imediatamente, à Agência
O Paraná tem cinco casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade confirmados até o momento, além de outros dois focos em investigação. Os casos foram registrados apenas em aves silvestres migratórias, o que, segundo a Agência de Defesa Agropecuária, não afeta o status sanitário do estado e do país, nem interfere em nenhuma etapa da cadeia produtiva.
A Adapar, em parceria com a Federação da Agricultura e todo o setor produtivo, está reforçando as medidas e ações para tentar conter a doença. Os cinco casos positivos foram confirmados no Litoral do estado: três deles em Pontal do Paraná e os outros dois em Antonina e Paranaguá. O que, segundo a entidade, restringe a possibilidade de migração dessas aves para as áreas com produção avícola.
As investigações dos casos paranaenses começaram assim que foram divulgados os primeiros alertas na América do Sul. Quando há a confirmação de um caso, o protocolo de investigação é iniciado em um raio de dez quilômetros do local onde a ave foi encontrada.
Para tentar se proteger e evitar a chegada da doença à propriedade, a orientação para os produtores rurais é intensificar algumas medidas, entre elas a higiene das mãos e a definição de roupas e calçados para uso exclusivo dentro das granjas.
O gerente Regional da Adapar em Londrina, Marcelo Matsubara, explica que além disso, também é fundamental reforçar o fechamento de frestas para evitar que qualquer outro animal, incluindo aves silvestres, possa ter contato com as aves comerciais.
E, principalmente, não manipular aves silvestres mortas ou com sinais clínicos da doença.
Ele diz ainda que, qualquer suspeita de gripe aviária, incluindo sintomas respiratórios, neurológicos ou ainda a alta mortalidade súbita de aves, devem ser notificadas, imediatamente, a uma unidade local da Adapar.
A comunicação do caso suspeito também pode ser feita pelo telefone da Agência em Curitiba, (41) 3313-4013.
O prazo entre a coleta da amostra de um animal suspeito e o diagnóstico laboratorial é de dois dias.
Fonte: CBN Londrina