Crime ocorreu em dezembro do ano passado e, de acordo com a ação penal, o réu torturou e obrigou o diretor a repassar os dados bancários para retirar dinheiro da conta da vítima
A Justiça, por meio da 3ª Vara Criminal de Londrina condenou um homem a 42 anos e 7 meses de prisão pelo envolvimento na morte de Paulo Bartholomeu, diretor de uma escola estadual em Guaravera, distrito de Londrina, em dezembro do ano passado. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná e acusado pelos crimes de extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima e pelo resultado morte, ocultação de cadáver e incêndio.
De acordo com as apurações do caso e a ação penal proposta pela 16ª Promotoria de Justiça de Londrina, o réu e ao menos um outro indivíduo, que ainda não foi identificado, torturaram e obrigaram o diretor a repassar seus dados bancários para que pudessem realizar operações financeiras, retirando dinheiro da conta da vítima. Em seguida, o diretor foi morto a golpes de faca e o corpo atirado em um córrego nas proximidades de Tamarana. Por fim, o carro do diretor foi encontrado incendiado.
O réu está preso preventivamente há nove meses e deverá cumprir a pena em regime fechado. Um irmão dele também foi denunciado pelo Ministério Público pelo crime de receptação, porque teria recebido em sua conta bancária valores obtidos com a extorsão praticada contra o diretor. Apesar disso, não havia indícios de que ele tivesse envolvimento nos acontecimentos que resultaram na morte da vítima, razão pela qual ele não foi denunciado por esse fato. Para ele, o processo está atualmente suspenso porque aceitou a suspensão condicional do processo em virtude do preenchimento dos requisitos legais.
Fonte: CBN Londrina