Caso aconteceu na Casa de Passagem do Rebouças e vítima faleceu no local
O guarda municipal que atirou e matou Joares da Silva, 29, na Casa de Passagem do Rebouças, em Curitiba, segue afastado das funções e sem permissão para usar armamento. A informação foi dada pelo secretário de Defesa Social e Trânsito, coronel Péricles de Matos, durante sessão na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (22).
Silva teria partido para cima de funcionários da Fundação de Ação Social (FAS) durante o atendimento, que pediram ajuda ao guarda, que ao invés de usar armamento não-letal, atirou contra o homem. A ocorrência foi registrada em 7 de novembro.
Coronel Péricles foi questionado por vereadores durante a sessão. Ele afirmou que uma sindicância foi instaurada para apurar a conduta do GM e que procedimentos foram mudados após o caso. “Orientamos o uso do apito para acionar apoio imediato, se o guarda municipal não tiver como acionar o rádio ou usar o telefone. Desenvolvemos um novo protocolo padrão para atendimento nessas situações”, disse.
Abordagem
As vereadoras Maria Letícia (PV) e professora Josete (PT) perguntaram sobre a normativa para abordagens de pessoas. O secretário destacou que é empregado o uso gradativo da força, ou seja, desde advertências verbais, armamentos não-letais e só então uso de arma de fogo, o que supostamente não aconteceu na situação de morte de Silva. “Nessa política há um princípio chamado force continuum, que se o agente é surpreendido, ele vai saltar a progressão normal”, justificou.
Após o crime a Guarda Municipal também trocou a chefia da Regional Matriz, conforme mencionou o secretário.
Fonte: Jornal Plural