Marcelo Cortez garantiu que companhia já abriu licitação para comprar novos uniformes aos servidores, que usam as mesmas roupas no trabalho há 5 anos. Sindiurbano garante que pode entrar na Justiça pedindo a suspensão das atividades caso o problema não seja resolvido
O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Marcelo Cortez, rebateu, em entrevista coletiva nesta terça-feira (28), a denúncia de que 150 servidores operacionais da companhia estariam usando uniformes rasgados e até remendados. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Paraná (Sindiurbano-PR), que notificou a CMTU para a entrega de novos uniformes aos funcionários. Segundo a entidade, as peças atuais têm cinco anos de uso e não atendem mais às necessidades da categoria.
Cortez afirmou que o sindicato quis “criar polêmica” com a denúncia, destacando que a companhia já abriu uma licitação para comprar novos uniformes aos servidores. Apesar disso, ele não soube estipular uma data para a entrega das novas vestimentas. Por outro lado, o presidente da companhia disse que cada funcionário tem pelo menos cinco uniformes diferentes e que, diferentemente do que foi divulgado pelo sindicato, não há nenhum problema em relação a isso.
Já o presidente do Sindiurbano, Valdir Mestriner, disse que, desde quando assumiu o presidente da CMTU, Marcelo Cortez nunca aceitou receber a entidade, e que as tratativas são feitas sempre com o diretor administrativo da companhia. Este, por sua vez, segundo ele, sempre disse que a compra de novos uniformes estava sendo licitada. O discurso, no entanto, conforme Mestriner, teria mudado nas últimas semanas, quando a companhia passou a informar que não tinha recursos para fazer a aquisição das vestimentas.
Em vez de questionar a denúncia do sindicato, no entendimento de Mestriner, Cortez deveria buscar formas para comprar os novos uniformes e, assim, atender ao pedido da categoria.
O sindicato garantiu que pode entrar na Justiça pedindo a suspensão das atividades caso o problema não seja resolvido.
Fonte: CBN Londrina