Entre os campeões da disparada dos preços, o Brasil só perde para Turquia, Argentina e Rússia
Entre as 20 maiores economias do mundo, o chamado G-20, o Brasil tem a quarta maior inflação, perde apenas para Turquia, Argentina e Rússia, segundo novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Nos 12 meses de maio de 2021 a maio de 2022, a média da inflação de todos os países do G20 foi de 8,8% em maio. No Brasil, o índice está acima de 10% desde setembro de 2021.
Confira o ranking dos dez países com inflação mais alta em 12 meses:
Turquia: 73,5%;
Argentina: 60,7%;
Rússia: 17,1%;
Brasil: 11,7%;
Estados Unidos: 8,6%;
Zona do Euro: 8,1%;
Reino Unido: 7,9%;
Alemanha: 7,9%;
Canadá: 7,7%; e
México: 7,7%
A Rússia foi o único país que não esteve no relatório da OCDE e os dados fazem parte do serviço de estatísticas do próprio país.
O desabastecimento da indústria, a guerra da Rússia conta a Ucrânia e as incertezas com relação à pandemia tornaram a inflação um fenômeno mundial. Apenas no Colômbia, Japão, Luxemburgo e Holanda os preços mnão estão em alta.
A explicação para o Brasil estar entre os líderes em inflação em disparada são fatores internos como a desvalorização do real, o conturbado cenário político e a desconfiança dos investidores.
A taxa anual de inflação ao consumidor, chamada de CPI, entre os países que integram a OCDE, acelerou para 9,6% em maio – em abril era de 9,2% -, atingindo o maior patamar desde agosto de 1988, segundo comunicado divulgado hoje pela Organização. A explicação nesse caso foi a alta de 35,4% dos preços de energia.
Fonte: Redação CUT