Processo de instalação das mesas de negociação específicas foi concluído na semana passada, com abertura da mesa dos servidores do DNIT
O governo Lula (PT) concluiu o processo de instalação das mesas de negociação específicas, com a abertura, na semana passada, da mesa dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Durante a reunião, representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) receberam a proposta das entidades sindicais representativas dos servidores.
No momento, com a instalação do diálogo com os servidores do DNIT, são 22 mesas com negociações em andamento.
O secretário de Relações de Trabalho, José Lopez Feijóo, destacou que o governo vai elaborar uma proposta, a ser apresentada em nova reunião ainda no mês de julho, para conclusão do processo negocial.
Nesse contexto, o governo vai considerar os pleitos apresentados e os parâmetros construídos até este momento nas negociações com as demais categorias, bem como os recursos orçamentários disponíveis.
O governo se comprometeu com as entidades representativas dos servidores públicos a implementar até julho deste ano todas as mesas específicas de carreiras que ainda não tinham sido abertas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente.
Há vários processos de negociação empacados, como o dos servidores ambientais, que seguem com algumas áreas em greve, dado o impasse.
O que já foi firmado
Até agora foram 20 acordos assinados, sendo 18 resultantes de negociações de mesas específicas e dois da Mesa Central (reajuste linear em 2023 e reajuste dos auxílios em 2024). Um dos acordos resultantes das mesas específicas foi o com servidores da educação superior, assinado no fim de junho, depois de meses de greve.
No ano passado, foi concedido um reajuste linear do ano passado de 9%, que buscou aplacar a pressão dos servidores no início do governo, após seis anos sem correção salarial.
Sem reajuste para o conjunto do funcionalismo neste ano, no fim de abril, o governo concedeu reajuste nos benefícios. Veja os valores:
Auxílio-alimentação: passa de R$ 658 para R$ 1.000 (aumento de 51,9%);
Assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde): passa de R$ 144 para R$ 215 (aumento de 49,30%); e
Assistência pré-escolar (auxílio-creche): passa de R$ 321 para R$ 484,90 (aumento de 50,7%).
Fonte: Metrópoles