Na manhã desta quinta-feira (09), a representantes dos trabalhadores do setor da borracha – Márcio Ferreira, Presidente da FENABOR/SINTRABOR; Josué da Purificação Pereira, Presidente do SindBorracha – Camaçari/BA; e Paulo Médice, Presidente do SindBorracha – Americana/SP, e representantes dos empregadores do setor das indústrias pneumáticas apresentaram ao Ministério do Trabalho e Emprego, uma pauta com reivindicações urgentes contra a concorrência desproporcional e desleal de pneus importados no Brasil.
Medidas protetivas
Os líderes sindicais e empresariais solicitaram medidas protetivas imediatas para garantir a competitividade do setor frente aos pneus importados.
“Não é possível concorrer com pneus de outros países que chegam com preços próximos ou abaixo do custo da matéria prima, e ainda causam grande impacto ao meio ambiente”, esta foi a máxima que pautou os discursos dos dirigentes das pneumáticas: Damián Seltzer, Presidente da Bridgestone; Jeffry Linn Havlin, Presidente da Goodyear; Mário Batista, Diretor da Pirelli; e Klaus Curt, Presidente da ANIP.
Estavam presentes na reunião o Secretário Executivo do MTE, André Segantin; e o Secretário de Relações do Trabalho, Marcos Perioto.
“Nós já tomamos várias medidas difíceis para mitigar os impactos dessa concorrência desleal. Porém não tem funcionado diante da grande desproporcionalidade dos preços dos nossos concorrentes, estamos sufocados, no limite”, concluiu o setor empresarial.
FENABOR
Em nome da FENABOR, o presidente Márcio Ferreira, concordou e manifestou profunda preocupação com a grave situação do setor da indústria de pneumáticos e da borracha no Brasil. Ele lembrou do trabalho e esforço que vem sendo realizado pela FENABOR e pelo SINTRABOR junto aos poderes executivo, legislativo e judiciário no ambiente federal, estadual e municipal para buscar soluções emergenciais e permanentes para preservar os empregos e garantir uma vida melhor para os trabalhadores da regiões onde há a presença das indústrias de pneumáticos e borracha no país.
“Os países concorrentes fazem o papel legítimo deles. O Brasil precisa fazer o seu legítimo e nobre papel de proteger nossa indústria nacional e nossos empregos”, finalizou Márcio.
Fonte: Agência Brasil