Procon Goiás fiscalizou o local e apreendeu 55 quilos de quilos de carne refrigerada sem data de validade
O Procon Goiás fiscalizou, nessa quarta-feira (5/10), frigorífico de Goiânia que divulgou e vendeu o quilo da “picanha mito”, carne anunciada no último domingo por R$ 22. Originalmente, a peça custa R$ 129,99, mas quem fosse à loja com uma camisa da seleção brasileira ganhava o desconto.
A promoção gerou filas e muito tumulto. No meio da confusão, uma mulher teve mal súbito e morreu na multidão. O caso foi registrado inicialmente como morte acidental na Polícia Civil (PC).
Após a confusão, a Justiça Eleitoral determinou a suspensão da promoção pelo risco de prejudicar a legitimidade do processo eleitoral. A propaganda do estabelecimento utiliza a imagem do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
O Procon Goiás fiscalizou o local e apreendeu 55 quilos de quilos de carne refrigerada sem data de validade, 5,5 quilos de carne e 10 unidades de tempero e suco de laranja vencidos. “Os alimentos e bebidas foram descartados no local”, finalizou o Procon.
O órgão deu 10 dias para que o frigorífico preste esclarecimentos sobre a promoção. Foram identificados indícios de abusividade contra o consumidor.
O Procon também soliciticou que o frigorífico apresente a relação de produtos ofertados no dia com as informações sobre os preços reais, promocionais, duração da oferta e condições impostas ao consumidor para participar.
“Também foram pedidas imagens capturadas pelas câmeras de segurança, em especial as localizadas no interior da loja, durante a realização da promoção. A empresa foi autuada e pode pagar uma multa que varia de R$ 754 a R$ 11,3 milhões”, informou o órgão.
Fonte: Redação Metrópoles