Manifestação cultural consolidada, o 10º Festival Hip Hopé Vermelho confirma que segue uma trajetória de sucesso. A programação que aconteceu no sábado e domingo (29), teve todas as ações gratuitas, incluindo apresentações e batalhas de rimas.
Já na primeira atividade na manhã de sábado, um público relevante marcou presença no Workshop de VOGUE ministrado por Renan Almeida. Um exemplo foi a trancista Wana Hadassa, que fez questão de prestigiar o evento – ao mesmo tempo em que conciliou a sua agenda no salão de beleza em que trabalha.
Hadassa explica que o encanto pelo hip hop é herança materna e que a forma como a mãe a influencia musicalmente torna todas as outras áreas de sua vida mais equilibradas. “Eu tinha uma grande expectativa por esse evento e estou realizada por estar aqui”, comentou antes de ir para o wokshop de Renan Almeida.
O produtor cultural , compositor e músico Mr. Rei reconhece que existe um público fidelizado do segmento e que os artistas confirmados nesta edição foram um combo de sucesso. “É o primeiro desde a pandemia e o fato de todas as atrações serem ofertadas gratuitamente colaboram para essa grande movimentação”, alegra-se.
Segundo Rei, a inclusão é um também um preceito: “A presença de pessoas consideradas fora do padrão corporal é também um exemplo de que todos podem dançar e se expressar artisticamente. Gordofobia não tem espaço em nenhum lugar”, expõe.
Fonte: Redação Bonde