Empresa estaria sem maquinário e até combustível para a execução dos trabalhos. Por conta disso, problema voltou a se agravar nas últimas semanas.
A Sanepar já estuda a possibilidade de romper o contrato com a terceirizada que, desde novembro do ano passado, é a responsável por tapar os buracos abertos pela companhia em Londrina. As crateras precisam ser abertas para que as equipes tenham condições de reparar vazamentos e tubulações. Só que a responsável por fechar os buracos e refazer calçadas e asfalto é a terceirizada, que teria voltado a enfrentar problemas para a execução do serviço na cidade nas últimas semanas. Nesta terça-feira (29), as equipes se reuniram em frente à sede da empresa, na zona norte, onde esperaram pela programação do dia. O problema é que a terceirizada estaria sem maquinários e até combustível para tocar o serviço. Assim como fez no início do ano, a empresa contratou prestadoras de serviço para a locação de máquinas e serviços específicos, como o de terraplanagem, por exemplo. As quarteirizadas estariam sem receber há quatro meses e, por isso, resolveram recolher os equipamentos cedidos à empresas, que, por sua vez, ficou sem condições de continuar com os trabalhos.
A falta de pagamento às prestadoras de serviço já tinha sido registrada no início do ano, quando mais de 200 abertos pela Sanepar se acumularam em diversos pontos da cidade. O serviço teria se normalizado nos últimos meses, mas voltou a sair dos trilhos agora, novamente por conta da falta de pagamentos por parte da terceirizada.
Os vereadores Roberto Fu, do PDT, e Mara Boca Aberta, do PROS, visitaram a sede da empresa nesta terça para cobrar providências. Em reunião com os parlamentares, a Sanepar já teria confirmado o rompimento do contrato. Eles querem que a companhia faça a contratação emergencial de uma outra terceirizada para a retomada dos trabalhos na cidade.
Os vereadores também estão com medo de que, com a possível rescisão contratual, a empresa não pague o 13º salário dos funcionários.
O problema com os buracos abertos pela Sanepar em Londrina não é de hoje. Entre agosto e setembro, a prefeitura emitiu 102 notificações à companhia pedindo pela normalização do serviço. Dezoito delas foram convertidas em multas contra a estatal e a terceirizada. O valor total dessas penalidades ultrapassa os R$ 113 mil. Procurada nesta terça-feira, a Sanepar informou que ainda analisa o caso e, por isso, não vai se pronunciar. A empresa terceirizada também não quis se manifestar.
Fonte: Redação CBN Londrina