Em entrevista à CBN Londrina, vice-reitor da UEL afirmou que projeto da nova unidade foi recebido pela Sesa, está sendo analisado, mas não há garantias de que vai sair do papel
Quando o Hospital da Mulher e da Criança for inaugurado, a capacidade do HU para os atendimentos obstétricos e neonatais vai passar de 49 para 88 leitos, um aumento de 80%. Além disso, o hospital vai ganhar duas salas cirúrgicas para o Centro Obstétrico.
Para colocar a nova estrutura em funcionamento, de acordo com o projeto, serão necessários pouco mais de R$ 5 milhões para a compra de equipamentos e mobiliário. Já o custeio anual da unidade, um novo hospital dentro de outro hospital, como diz o professor e vice-reitor da UEL, Airton Petris, vai girar em torno de R$ 77 milhões, entre despesas de manutenção e pessoal. No total, para colocar toda a estrutura em funcionamento, serão necessários quase R$ 140 milhões.
O projeto de implantação da nova unidade, elaborado pela equipe técnica do HU, a pedido da reitoria da UEL, foi entregue à Secretaria Estadual de Saúde na semana passada. Segundo o vice-reitor, a proposta foi bem recebida pela Sesa, está sendo analisada mas, por enquanto, não há garantias de que a unidade será implantada, nem um prazo definido.
Airton Petris diz que, com a implantação da nova unidade, muitos equipamentos do Hospital de Retaguarda, que funcionou durante a pandemia, serão aproveitados em outros setores do HU.
O vice-reitor diz ainda que, além de ampliar a capacidade atual do HU, o Hospital da Mulher e da Criança também vai permitir um atendimento de mais qualidade à população dos 21 municípios da área de abrangência da 17ª Regional.
Fonte: CBN Londrina