A trabalhadora fez um boletim de ocorrência e procurou a assistência jurídica e psicológica da entidade sindical
Um caso de agressão ocorreu contra uma trabalhadora em um posto de combustível. No dia 29 de outubro, a frentista Guadalupe Monithle Bahs de Morais, funcionária do turno da noite do Posto Tio Ari, no bairro Guaraituba, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, foi agredida física e verbalmente por um cliente. O agressor estava acompanhado de mais três pessoas, todos homens.
As imagens recebidas pelo Sindicato dos trabalhadores em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Curitiba, RMC e Litoral (Sinpospetro), comprovam a agressão. A frentista fez um boletim de ocorrência e procurou a assistência jurídica e psicológica da entidade sindical.
Bastante abalada, Guadalupe esteve nesta tarde no sindicato (6), que vai adotar as medidas legais que o caso requer. Este caso enfrentado pelo sindicato remete a episódio anterior de agressão e racismo contra um trabalhador frentista.
Quando Juan Pablo, num posto de combustíveis, no bairro do Boqueirão, em Curitiba, sofreu injúria racial de um suposto empresário e as imagens viralizaram nas redes sociais. Logo depois, o sindicato convocou ato de protesto na frente da Câmara Municipal.
A entidade sindical denuncia mais esse caso de agressão. Para o presidente do Sinpospetro, Lairson Sena, é preciso um basta nas agressões físicas, verbais e todo tipo de assédio sofrido pelos frentistas nos locais de trabalho. A entidade afirma que ainda não foi possível identificar o agressor, mas já há indícios, uma vez que vive na região do posto.
A entidade sindical e a Câmara Municipal de Curitiba realizam no próximo dia 29 de novembro uma audiência pública para tratar da violência e o assédio moral sofrido pela categoria nos postos de combustíveis.
Fonte: Brasil de Fato