A chefe da 17ª Regional de Saúde, Lúcia Lopes, alerta que apesar das novas tecnologias é preciso eliminar possíveis criadouros do mosquito para interromper o ciclo de reprodução
A campanha “Paraná contra a dengue” está em andamento em todo o estado para reforçar a importância de cada cidadão fazer a sua parte para acabar com o mosquito Aedes aegypti. A intenção é evitar novas epidemias. O governo já destinou R$ 50 milhões por meio do Programa Provigia para auxiliar as prefeituras com medidas de controle e atendimento.
Para a chefe da 17ª Regional de Saúde, Lúcia Lopes, é preciso que todos estejam atentos porque a todo momento é divulgada alguma novidade sobre a mutação do vírus ou do próprio mosquito.
Em entrevista à CBN Londrina, Lucia alerta que estudos apontam que foram encontrados alguns ovos do Aedes aegypti contaminados, ou seja, mosquitos já podem nascer com o vírus da dengue.
Lúcia destacou que várias tecnologias novas estão sendo testadas e devem ser implantadas em breve, como o uso mosquitos geneticamente modificados e de uma bactéria que impede que o vírus se desenvolva, além disso novos inseticidas menos nocivos para o meio ambiente também estão em estudo.
A chefe da 17ª Regional de Saúde ressaltou que este não é um inimigo qualquer porque a fêmea do mosquito vive em torno de 45 dias e deposita até 400 ovos que podem permanecer em um local até 400 dias sem água.
Lúcia diz que é importante conscientizar a população sobre a necessidade de eliminar possíveis criadouros de mosquitos, para interromper o ciclo de reprodução do Aedes Aegypt.
Fonte: CBN Londrina