Antropólogo estudou políticas do país e do governo Moysés Lupion dirigidas à remoção e extermínio do povo Xetá
Um estudo publicado por um pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR) revela o peso que as políticas de Estado no Brasil do século 20 tiveram para o genocídio do povo Xetá. Etnia indígena concentrada principalmente na região da Serra de Dourados, no Oeste paranaense, os Xetá foram praticamente dizimados e tiveram seu modo de vida alterado radicalmente em função de decisões do governo brasileiro e também da administração do estado, principalmente durante o governo de Moysés Lupion.
Hoje reduzidos a uma população pequena e removidos de áreas tradicionalmente suas, os Xetá são um símbolo da política de remoção e extermínio dos povos indígenas no Brasil moderno. Mestre em Antropologia pela UFPR, João Pedro Minto Russo se debruçou sobre o modo como os governos trataram os Xetá desde a década de 1910. Seu estudo gerou uma coluna do Inspire Ciência, publicada regularmente pela Agência Escola da UFPR no Plural.
Leia aqui o resultado da pesquisa.
Fonte: Jornal Plural