Há exatos 9 anos, o serviço publico do Paraná passou por um dos episódios mais tristes da sua história. Um ato para reivindicar direitos em 29 de abril de 2015 se transformou em uma cena de guerra.
Era uma manhã com concentração de servidores, que acompanhavam em frente à Assembleia Legislativa (Alep) a votação de projeto que alterava o custeio da Paraná Previdência. Sob ordens do governador Beto Richa (PSDB) e coordenação do então secretário de Segurança, Fernando Francischini (PSL), policiais militares atacaram os manifestantes com bombas, balas de borracha, cachorros e gás de pimenta.
O presidente da Assuel, Marcelo Seabra, que estava no local, conta que antes do massacre no Centro Cívico, várias categorias já estavam greve por discordar do projeto do governo que confiscaria R$ 8 bilhões da aposentadoria dos servidores.
O episódio ficou conhecido como o Massacre de 29 de Abril ou a Batalha do Centro Cívico, por conta de mais de 200 pessoas feridas, muitas foram hospitalizadas, Por tudo isso que esta data não pode ser esquecida como explica o diretor da APP-Sindicato, Antonio Marcos.
Todos os anos, os servidores (as) do Paraná fazem questão de lembrar do massacre de 20 de abril 2015, promovido pelo ex- governador Beto Richa. Para isso, cada sindicato realiza ações que remetem a data. Em Londrina, o Sindiprol Aduel vai realizar uma atividade no restaurante Universitário,o RU, como explica o presidente do sindicato, Cesar Bessa.
A APP-Londrina fará um dia de platafoma Zero nas escolas no dia 29 de abril, divulgação nas redes sobre as publicações do sindicato, e protestos em frente dos NREs com entrega e protocolo de documento apresentando as reivindicações das pautas pedagógicas, salariais e de condições de trabalho. Aqui em Londrina o protesto será no fim da tarde da próxima sexta-feira,dia 29. O NRE fica na Av. Celso Garcia Cid, 658.
Confira matéria na íntegra, veiculada pelo Aroeira, no último sábado (27):