Com fim da vacinação contra a doença na UBS Ouro Branco, toda a rede de atenção básica do Município voltou ao atendimento geral da população
Foram mais de dois anos com boa parte da rede de saúde, em alguns momentos quase toda ela, mobilizada para os pacientes ou a vacinação da Covid. Além da Unidade de Pronto Atendimento do Jardim Sabará, principal referência da cidade para o atendimento dos casos moderados da doença, seis UBSs também ficaram exclusivas para os pacientes infectados pelo coronavírus.
O processo de desmobilização da rede de saúde de Londrina, com o retorno gradativo das unidades aos atendimentos gerais, começou com o avanço da campanha de vacinação e a queda dos números da doença, ainda no fim de 2021. A primeira UBS que deixou de ser referência para o tratamento do coronavírus foi a do conjunto Maria Cecília, na zona norte.
Poucos meses depois, já em fevereiro de 2022, a prefeitura anunciou que o PA do Jardim Leonor e duas UBSs, a da Vila Ricardo e do Guanabara, deixariam de atender os casos da doença a partir de março. E no início de maio, a UPA Sabará também voltou aos atendimentos gerais e deixou de ser referência para a Covid.
O processo de desmobilização da rede municipal teve seu capítulo final nesta terça-feira, 16 de agosto, quando a última Unidade Básica de Saúde do Município, a do Ouro Branco, que atualmente funcionava apenas para a vacinação da doença, também retomou os atendimentos gerais.
Em entrevista à CBN Londrina, o secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, disse que todo o planejamento foi seguido e destacou os diversos momentos no atendimento da Covid pela rede municipal durante a pandemia.
A rede de Atenção Básica de Londrina tem 54 UBSs, sendo 42 na zona urbana e 12 na área rural da cidade.
Fonte: CBN Londrina