Giórgia Prates assume cadeira de vereadora a partir de janeiro
A eleição deste domingo mudou radicalmente a bancada do PT na Câmara de Curitiba. Carol Dartora se elegeu deputada federal; Renato Freitas entrou na Assembleia; e a primeira suplente, Ana Jília, também será deputada estadual. Com isso, Angelo Vanhoni e Giórgia Prates são os novos vereadores do partido.
Giorgia é a segunda mulher negra a ocupar a posição na história da Câmara de Curitiba, justamente depois de Dartora. E será a primeira candidata assumidamente lésbica a ter uma cadeira na Câmara de Curitiba. Quando foi eleita suplente, a fotojornalista e ativista negra integrava uma candidatura coletiva com a líder comunitária Andreia Lima, que se retirou para concorrer ao cargo de ouvidora.
Apesar da separação, Prates afirma que o mandato continuará coletivo. “É um mandato plural. Vou ouvir muita gente, vai ser construída a muitas mãos, então, nesse sentido, sempre será um mandato coletivo”.
Giorgia também concorreu ao cargo de deputada estadual e obteve pouco mais de 3 mil votos, mas não foi eleita. Entre as principais bandeiras do mandato estão os direitos das pessoas LGBTQIA+, indígenas, negros, cultura e causa animal.
Histórico
A fotojornalista Giórgia Prates nasceu em São Carlos, em São Paulo, e mudou para a região de Curitiba após o falecimento da mãe. Na capital teve contato com movimentos sociais pela moradia, cultura e movimento estudantil quando começou atuar no jornalismo, incluindo o Plural, e isso a aproximou de questões sociais que já eram muito presentes na infância, por conta da atuação da mãe como líder comunitária.
Fonte: Redação Jornal Plural