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Desemprego sobe para 7,8% e atinge 8,5 milhões de trabalhadores

Apesar da alta recente, o desemprego no país ainda é mais baixo do que há um ano

A taxa de desemprego no país subiu para 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro na comparação com o trimestre encerrado em novembro. Hoje, cerca de 8,5 milhões de trabalhadores estão em busca de trabalho no país – 332 mil a mais.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a alta recente pode ter a ver com a época do ano. “Pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a sua busca por trabalho em dezembro e voltaram a procurar uma ocupação nos meses iniciais do ano seguinte”, disse ela, sobre os resultados apresentados.

Ainda de acordo com o IBGE, apesar da alta recente, o desemprego no país ainda é mais baixo do que há um ano. No mesmo período do ano passado, a taxa era de 8,6%.

Já o número de pessoas trabalhando no país se manteve estável na comparação do trimestre encerrado em novembro para o trimestre encerrado em fevereiro. São 100,2 milhões. Isso é 2,2% a mais do que o registrado no ano passado: 99,1 milhões de trabalhadores.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 37,995 milhões, novo recorde da série da PNAD Contínua. No ano, ele cresceu 3,2%.

A taxa de subutilização (percentual da população que gostaria de trabalhar mais do que já trabalha) chegou a 17,8% ao final de fevereiro, 0,5 ponto a mais do que em novembro. Ainda assim, ela é 1 ponto menor do que a de fevereiro de 2023.

A população subutilizada é de 20,6 milhões. Ela cresceu 3,4% no trimestre e recuou 4,5% em um ano.

O número de pessoas desalentadas (que desistiram de buscar trabalho) chegou a 3,7 milhões de pessoas, com alta de 8,7% no trimestre. Foi a primeira alta desde abril de 2021, durante a pandemia, quando o número de pessoas desalentadas chegou a 5,9 milhões.

O rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.110, com alta de 1,1% no trimestre e de 4,3% na comparação anual.

Fonte: Brasil de Fato

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