No próximo domingo, 1, se comemora o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora com a realização de atos públicos em todo o país. Em Londrina não será diferente, pois o Coletivo de Sindicatos, juntamente com o Comitê Unificado organizam protesto, a partir das 9h, em frente da Feira da Avenida Saul Elkind, zona norte ( próximo do Centro Esportivo do Conjunto Maria Cecília).
A programação contará com um carro de som, onde haverá falas de lideranças sindicais e de representantes de vários movimentos sociais. As principais pautas estão relacionadas ao desemprego, fome, carestia e a política de desmonte de direitos dos trabalhadores pelo governo Bolsonaro.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Londrina e região, Valdir de Souza, neste primeiro de maio, os trabalhadores não têm nada a comemorar. “Temos de ir para a rua para mostrar nossa revolta com o preço dos alimentos, da gasolina, do gás e do desemprego que tem levado milhões de pessoas à miséria total, sem moradia, sem comida, sem esperança. Nosso país nunca viveu uma situação tão terrível como esta, por isso queremos convidar toda a população para protestar com a gente e gritar fora Bolsonaro”, declarou o sindicalista.
O representante do Comitê Unificado e economista, Venancio de Oliveira, explica que o governo de Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes colocaram a classe trabalhadora numa situação de muitas inseguranças. “ Temos medo de acordar sem trabalho e não conseguir comprar o mínimo para sobreviver. Temos trabalhadores e trabalhadoras que vivem com um quarto de salário mínimo. Hoje no Brasil, são 42 milhões de pessoas na extrema pobreza. Londrina chegou a ter cerca de 69 mil pessoas em situação de extrema pobreza, um crescimento de 35% nesse governo”, disse o economista.
Fonte: Coletivo de Sindicatos de Londrina