Na segunda-feira, um dos principais pronto atendimentos particulares da cidade recebeu quase 850 pacientes
Na UPA Sabará, que se tornou unidade exclusiva da dengue nesta quarta-feira, o movimento tem ficado bem acima da média nos últimos dias, com 760 e 700 atendimentos, respectivamente, na segunda-feira e na terça-feira. A exclusividade da UPA para o atendimento da dengue faz parte de um plano emergencial da Prefeitura para enfrentar a explosão de casos das últimas semanas.
Na rede de saúde privada, situação bem semelhante. A coordenadora do Pronto Atendimento da Unimed Londrina, Márcia Garcia, explica que a escala de plantonistas precisou ser ampliada para dar conta do aumento expressivo da quantidade de pacientes que começaram a procurar a unidade, desde o início de março.
A médica explica que, ao contrário da rede pública, nas unidades de saúde privadas o paciente não precisa retornar diariamente para fazer a chamada prova do laço e o acompanhamento da doença. O que, segundo Márcia Garcia, acelera todo o tratamento.
A médica diz que, de forma geral, os pacientes têm procurado atendimento na fase viral, em geral nos primeiros dois dias, quando aparece a febre.
Márcia Garcia afirma ainda que o tratamento da dengue depende, principalmente, da quantidade de liquido ingerido pelo paciente.
Londrina já registrou, em 2023, quase 1.500 casos confirmados e uma morte pela doença no dia 6 de março, a de um idoso de 93 anos, que tinha comorbidades. A cidade tem ainda mais de 5.300 casos em investigação.
Para tentar frear o avanço da doença no município, a Secretaria de Saúde anunciou a volta dos mutirões de limpeza, aos sábados, nas regiões com as maiores taxas de infestação pelo Aedes aegypti. Segundo a pasta, os jardins Parati e o Chefe Newton, na zona norte, são os primeiros da lista.
Fonte: CBN Londrina