Apesar da criação de 5.074 novas vagas durante esse período, a superlotação persiste, indicando um problema estrutural
A superlotação nos presídios do Paraná mais do que dobrou entre 2021 e 2023, conforme informações da Polícia Penal do Estado. O sistema carcerário, que já enfrentava desafios, agora abriga 7.380 detentos além de sua capacidade total. Esse aumento é resultado da comparação entre o número total de presos e a capacidade de vagas disponíveis. Apesar da criação de 5.074 novas vagas durante esse período, a superlotação persiste, indicando um problema estrutural.
À Aerp, Pedro Martins, coordenador da Política Criminal e da Execução Penal (Nupep) da Defensoria Pública do Estado do Paraná, ressaltou a importância de abordar o excesso de prisões como o verdadeiro desafio. O defensor público destacou também a atuação da Defensoria combatendo prisões preventivas ilegais e buscando soluções para o superencarceramento no contexto social complexo do estado.
A regional de Londrina desponta como a mais impactada pela crise, apresentando a maior superlotação no estado, com 6.632 presos para 4.741 vagas, um déficit de 1.891 vagas. A situação contrasta com Foz do Iguaçu, a única região sem presídios superlotados, contando com 3.530 presos para 3.572 vagas.
Fonte: Paiquerê FM News