O Fórum das Entidades Sindicais (FES) se reuniu na quinta-feira, 5 de dezembro, para discutir temas que atingem diretamente os servidores públicos do Paraná e iniciou planejamento de ações para o próximo ano. O encontro abordou questões como a privatização das escolas públicas, a situação do ParanáPrevidência, o reajuste inflacionário dos salários e estratégias de mobilização para 2024.
Dirigentes destacaram a preocupação com a intensificação da propaganda governamental em favor da privatização da educação pública e fortaleceram a necessidade de união entre os sindicatos para resistir a essas ações. A luta contra o desmonte do serviço público, especialmente na educação, permanece uma prioridade.
Outro ponto central foi o ParanaPrevidência. Está programada uma live para o próximo dia 18 de dezembro onde as conselheiras que representam o FES devem fazer a prestação de contas do trabalho realizado e falar sobre temas como fim do desconto previdenciário para aposentados e finanças da instituição.
Sobre a data-base, os integrantes do FES analisaram os desdobramentos do julgamento no STF, avaliando próximas ações de acordo com o atual cenário. O julgamento está com um voto favorável aos servidores, do ministro Edson Fachin, e um voto contrário ao interesse do funcionalismo público do Paraná, do ministro Gilmar Mendes. O ministro André Mendonça pediu vistas e o julgamento deve ser retomado apenas no próximo ano.
Ainda sobre a data-base e outros temas relacionadas à luta sindical, o FES marcou para os dias 6 e 7 de fevereiro de 2025 o planejamento das ações para o próximo ano.
Além disso, foi feito o relato sobre o trabalho de representantes do FES junto à Assembleia Legislativa com relação às emendas apresentadas na Lei Orçamentária Anual (LOA) que visam garantir os recursos do Estado para o pagamento da data-base, questões de saúde dos servidores e o fortalecimento do FES, com a integração e reintegração de sindicatos ao coletivo. A reunião reafirmou o compromisso das entidades em organizar ações conjuntas e manter a defesa.
Fonte: SindiJus-PR