A Casa da Vila, antiga Vila Cultural Brasil, realiza neste sábado (16) o Sarau da Vila, que terá atrações musicais, teatro e poesia, com início às 18h. Além disso, os participantes poderão adquirir bebidas e alimentos, que serão comercializados durante todo o evento. A Casa da Vila é patrocinada pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), e fica na Rua Uruguai, 1.656.
Abrindo a programação do Sarau, às 18h, os participantes do workshop “A Transposição da Literatura para a Cena” vão fazer uma apresentação do processo de criação, encerrando as atividades práticas e teóricas. Conduzido pelo ator e diretor Paulo Barcellos, o workshop foi realizado nos dias 12, 13 e 16 de abril, também na Casa da Vila. Em seguida, será lançado o livro “Face desfeita”, do londrinense Venâncio de Oliveira. Publicado pela editora Caravana, o romance conta a história de um brasileiro, Diego Negromonte, que se apaixona por uma jovem paraguaia, Luna, após mudar-se para a Argentina.
Oliveira é doutor em Economia e já publicou, em 2018, o livro de contos “Quando a chuva chega”, pela Periféricos. No lançamento, o autor lerá trechos da obra e participará de um momento de autógrafos. A partir das 20h, o jornalista Valdir Grandini fará uma leitura comentada de poemas, intitulada “Brecht Hoje”. E finalizando o Sarau, o músico Paulinho Turazzi apresenta canções autorais.
O presidente do Instituto Cidadania e um dos gestores da Casa, Marcelo Pinhatari, explicou que o Sarau da Vila vem com a proposta de ofertar, na cidade, um espaço não-comercial de encontro, experimentação artística e cultural para os artistas de Londrina. “Acredito que é fundamental a criação de espaços assim, sem um formato padrão, mas que sejam criativos, de experimentação. Com certeza isso contribui para a formação de um pensamento mais crítico sobre a arte e a cultura, e é o nosso objetivo”, frisou.
Cinema – Para domingo (17), inaugurando o Cineclube da Casa da Vila, serão exibidas duas obras cinematográficas que debatem, de forma poética, metafórica e potente, os corpos negros. Com os filmes “Alma no olho”, de 1975, e “Kbela”, de 2015, o público terá a oportunidade de debater, em uma roda de conversa, as produções e o cinema negro. As exibições iniciam às 18h, com entrada franca; a atividade é oferecida em parceria com o Coletivo de Cinema Negro de Londrina.
Fonte: N.com/PML