Anunciada logo nos primeiros dias da gestão do prefeito Tiago Amaral (PSD), a reforma administrativa na Prefeitura de Londrina ainda é uma incógnita, já que o projeto de lei que reorganizará a estrutura do Executivo ainda não foi enviado à CML (Câmara Municipal de Londrina) – e tudo indica que isso ainda vai demorar para acontecer.
Uma das mudanças previstas é a fusão das pastas de Assistência Social, de Políticas para as Mulheres e do Idoso para a criação da Secretaria de Família e Desenvolvimento Social. Enquanto isso não acontece, as estruturas são acumuladas pela secretária Marisol Chiesa.
O anúncio gerou reação dos conselhos municipais e de lideranças das três áreas, que não veem com bons olhos a junção das pastas. Outra mudança deve ocorrer na Defesa Social, comandada por Felipe Juliani, que passará a se chamar Secretaria de Segurança.
Atendendo à imprensa na última quinta-feira (6), durante a posse da secretária de Saúde, Vivian Feijó, Tiago ressaltou que não tem pressa em enviar o PL para a Câmara e que ainda está avaliando como – e quais – serão as mudanças. Ele sinalizou que a reforma pode ser até mais profunda do que o inicialmente planejado, avançando para outras áreas da administração municipal.
“É necessário, portanto, investirmos tempo nisso. O foco não é só apresentar uma reforma. Não é uma mudança, precisamos rever muitos fluxos e processos, ao mesmo tempo em que o dia a dia se impõe. Estamos fazendo de uma forma muito equilibrada”, afirmou.
Nesse contexto, segundo o prefeito, a determinação é ter “planejamento e profundidade” na elaboração da proposta. Isso pode evitar, por exemplo, que alterações na nova organização da Prefeitura sejam necessárias no curto prazo. “Para algumas coisas eu tenho pressa, mas para outras eu tenho cautela. Para a reforma administrativa, eu tenho cautela.”
Fonte: Portal Bonde