“É uma decisão desproporcionada, injusta e isso será reconhecido pelo STF” comentou o ex-vereador Renato Freitas (PT) sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de…
“É uma decisão desproporcionada, injusta e isso será reconhecido pelo STF” comentou o ex-vereador Renato Freitas (PT) sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de não registrar sua candidatura para as próximas eleições. Renato registrou sua candidatura a deputado estadual após a Câmara Municipal ter cassado seu mandato por suposta quebra de decoro parlamentar. Freitas foi acusado de fazer um ato político dentro da Igreja do Rosário em 25 de fevereiro deste ano, onde entrou durante manifestação contra a morte de dois homens negros.
A cassação é também a razão que levou o TRE a impedir a candidatura de Renato Freitas, que só poderá retomar seus direitos políticos oito anos após o fim da atual legislatura, ou seja, em 2024. “Um processo de cassação tem que durar 90 dias e esse durou mais que isso, e não foi prorrogado por nenhum ato administrativo. Agora a única saída é ir para o STF e eu confio que o Supremo vai reformar essa decisão”, disse o ex-vereador.
Segundo Freitas, esta não é apenas uma batalha jurídica, mas também uma luta política, já que a decisão do TRE teria sido impulsionada pela política conservadora paranaense. “É uma batalha política ao meu ver aqui no Paraná que envolveu o prefeito, que já se manifestou, e o governador, que foi um dos primeiros que se manifestou pela minha cassação. Envolveu grande coronéis da política paranaense, como a família Barros, que diretamente se envolveu nesse caso a partir de advogados, o líder do prefeito na Câmara e tantas outras forças aristocráticas e políticas que me colocaram em uma condição de fragilidade”, afirma Freitas.
O político do PT também enviou um recado a seus companheiros de partido que disputarão as eleições: “Saibam que estaremos juntos nesse pleito porque essa é uma eleição histórica da civilização contra a barbárie”.
Durante o evento organizado pela UP e a UJS, que também contou com a presença de Renato Freitas, o candidato à Presidência Leo Péricles (UP) comentou o caso afirmando que “não podemos nos calar diante os ataques contra Renato. Ver Sergio Moro disputar as eleições e Freitas tirado da disputa é mais uma prova do nível de racismo que tem alcançado esse pais”.
Fonte: Redação Jornal Plural
