Iniciativa promove o acolhimento de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por medida de proteção
A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) está à procura de novas pessoas interessadas em participar do Serviço de Família Acolhedora. O serviço dá a oportunidade de acolhimento temporário para crianças e adolescentes, afastados da família de origem por medida de proteção, em residência de famílias previamente cadastradas.
Diferentemente da adoção, o acolhimento é temporário, e o tempo pode variar de acordo com a situação de cada criança ou adolescente. A média de tempo em Londrina é de cerca de oito meses e, de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, o acolhimento não deve extrapolar o prazo de 18 meses.
Com auxílio financeiro, suporte de uma equipe profissional e apoio de toda uma rede, a família acolhedora nunca está sozinha durante essa guarda provisória em que assume todas as responsabilidades e os cuidados de uma família. Ela deve cuidar da saúde, educação, vida em comunidade e convivência familiar da criança ou adolescente.
Em Londrina, há dois serviços de acolhimento em família acolhedora: o Seja Lar, resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) e a Associação Ministério de Missões e Adoração (MMA), lançado recentemente, e o governamental.
A secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Marçal Micali, informou que em Londrina há 100 crianças nos acolhimentos e somente 15 famílias acolhedoras. “Nossa intenção é diminuir a quantidade de crianças nos acolhimentos e que, principalmente, as crianças pequenas que precisam de mais cuidado e de colo tenham a possiblidade de ficar em uma família no tempo em que precisam ficar afastadas de seus lares ou no tempo em que corre o processo de adoção. Todos os dados comprovam que uma criança que fica em uma família se desenvolve muito mais”, apontou.
Critérios – Para se habilitar como família acolhedora é preciso atender alguns critérios, como: ter 21 anos ou mais; residir no município de Londrina; não manifestar interesse em adoção; não estar em processo de habilitação do Sistema Nacional de Adoção; estar em concordância com os membros da família que convivem na mesma casa; demostrar comprometimento e interesse em oferecer proteção e afeto às crianças e adolescentes; e atender os demais requisitos do serviço.
Interessados em entender como o serviço funciona podem entrar em contato pelo WhatsApp (43) 99993-3366 ou preencher uma ficha de se inscrição com seus dados pessoais e de contato (clique aqui), para que a SMAS entre em contato e passe mais informações.
Fonte: Blog Londrina
