A família de um senhor de 64 anos, acredita que o idoso tenha sido vítima de negligência médica
Sebastião Barros Marinho de 64 anos, foi encaminhado por uma viatura do SAMU até a UPA do Jardim do Sol, na tarde desta terça-feira (02), local onde durante espera por atendimento, acabou falecendo. A família do aposentado acredita que o idoso tenha sido vítima de negligência médica.
De acordo com o filho, Diego Marinho, o pai teria convulsionado por diversas vezes antes da chegada da equipe médica a residência da família e posterior encaminhamento a unidade de saúde, assim que chegaram na UPA do Jardim do Sol, mesmo em situação delicada, o atendimento não ocorreu com a urgência que se necessitava.
A família foi informada através do prontuário do idoso, que o paciente estaria com diarreia, vômito e náusea. De acordo com o filho, as informações não procedem e não foram repassadas através do chamado de socorro.
A Prefeitura de Londrina divulgou uma nota no início da tarde desta quarta-feira (03), sobre o ocorrido, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do Jardim do Sol. Na íntegra ela informa que:
“Em análise inicial levantada sobre o atendimento ao paciente, foi identificado o registro de uma ligação ao SAMU às 13h35 pelo filho do paciente, o qual foi atendido e após regulação do médico responsável, disparou o acionamento da ambulância de suporte básico às 14h09. No local, a equipe do SAMU fez a primeira avaliação e constatou que o paciente estava estável com todos os sinais vitais normais: pressão, batimento cardíaco, temperatura e oximetria. Na sequência, o paciente foi levado para a UPA do Jardim do Sol. Logo após a entrada na UPA, o paciente apresentou um mal súbito, e prontamente foi levado para a sala de emergência com todo o suporte de equipamentos de uma UTI, sendo assistido por 03 médicos mais equipe de enfermagem, entretanto, infelizmente não resistiu e veio a óbito”.
Por outro lado, o filho comenta como foram os últimos momentos com o pai, em um banco de madeira e ao lado de uma cesta de lixo. Somado as informações da nota da Prefeitura, do primeiro chamado ao SAMU até a morte do idoso, às 16h, foram cerca de 2h30 de um atendimento que custou a vida do senhor de 64 anos.
A Prefeitura conclui a nota informando que “de imediato, foi determinada a criação de uma comissão médica para avaliar todo o processo de atendimento a este paciente, desde o acionamento do SAMU até o desfecho do caso”.
Fonte: CBN Londrina