Atualmente, concessionárias têm 94 veículos com 10 anos ou mais de uso em circulação na cidade, o que é proibido pelo contrato firmado com a CMTU. Prefeito diz que aquisição de novos ônibus pode impactar no preço da tarifa.
As duas empresas que operam o serviço do transporte coletivo em Londrina já começaram a adquirir novos ônibus que, a partir do ano que vem, vão substituir veículos que estão em circulação há dez anos ou mais na cidade. A aquisição faz parte do plano de renovação da frota acordado entre as concessionárias e a prefeitura em outubro deste ano. Em contrapartida, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) autorizou as empresas a utilizar os veículos mais antigos na prestação de serviço durante a pandemia, mesmo isso sendo proibido pelo contrato firmado entre as duas partes. Ao todo, segundo levantamento feito pela CMTU, o sistema tem 94 ônibus nesta situação (80 de responsabilidade da TCGL e 14 da Londrisul). As empresas não divulgaram quantos veículos já foram comprados, mas, pelo acordo firmado com o município, todos os 94 deverão ser substituídos até o final do próximo ano.
As concessionárias também aguardam pela análise técnica para a definição do preço da passagem de ônibus para 2023. Atualmente, por conta de um subsídio de 20 milhões de reais da prefeitura, o londrinense paga 4 reais para andar de ônibus na cidade. Em entrevista coletiva na semana passada, o prefeito Marcelo Belinati disse que o sistema não se sustenta mais sozinho, sinalizando para a possibilidade de um novo subsídio para 2023. Ele citou, inclusive, a renovação da frota das empresas como um dos fatores que poderão impactar diretamente no valor da tarifa no próximo ano.
A CMTU informou que ainda continua analisando a planilha de custos do serviço, e que o resultado desse trabalho, que poderá definir o novo preço da passagem ao usuário, deve ser divulgado ainda esta semana.
Fonte: Redação CBN Londrina