Aconteceu ontem, quarta-feira (26), os primeiros atos de mobilização estudantil organizados pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Entre as pautas de reivindicação estão: defesa da educação e saúde pública, contra a fome e o governo atual, apoio ao candidato à presidência Lula (PT) e a favor do aumento de subsídios para políticas de permanência estudantil.
Pela manhã, o ato ganhou força e chegaram reclamações de opositores. O DCE foi alvo de denúncias e incriminações de vandalismo. O Centro Acadêmico do curso de Agronomia publicou no Instagram (@ca.agrouel) uma nota de repúdio, associando atos de vandalismo ao DCE e aos manifestantes que estavam presentes no ato. Leia abaixo a nota:
A paralisação repercutiu também nas redes sociais e a publicação oficial convocando os estudantes para participarem do movimento chegou a quase mil curtidas. Alguns estudantes lotaram o perfil do DCE de comentários atacando o ato. Confira:
Os estudantes também demonstraram apoio ao movimento estudantil. Veja abaixo:
O DCE emitiu uma nota de repúdio contra atos de violência e depredação do patrimônio público. O documento chama atenção, ainda, para a tentativa de criminalização do movimento estudantil. “Durante toda a manhã, estudantes foram ameaçadas/os de ser prejudicadas/os caso participassem da paralisação por docentes, inclusive chefes de Colegiado de Curso, com reposição de aulas aos sábados ou sendo acometidas/os de faltas. Além disso, estudantes foram filmadas por um docente ao fazerem passada em sala, em nítido caso de assédio por parte do docente, que diz que estudantes estão cometendo crime ao denunciar o desmonte da educação e o preço dos alimentos no atual governo”.
Ainda hoje, quinta-feira (27), ocorre o segundo e último dia de atos da paralisação, desta vez no centro da cidade.
*Matéria da estagiária Raquel Cassitas, sob supervisão.