A Secretaria Municipal de Defesa Social, por meio da Guarda Municipal de Londrina, afirmou que vai dar prosseguimento ao reforço da segurança nas escolas municipais das áreas urbanas e rural. Nesta terça-feira (11), será mantida a mesma dinâmica adotada nesta segunda-feira (10). Ao menos um guarda estará presente em cada escola para acompanhar a entrada e a saída dos alunos durante os períodos matutino e vespertino.
“Nós temos uma avaliação altamente positiva. Tivemos um feedback do público que mais nos interessa, que são os professores, funcionários, e pais de alunos que ao verificar a presença da Guarda Municipal na porta da escola. Tivemos ainda além do nosso guarda, também viaturas. Isso leva para as pessoas uma sensação de segurança, uma demonstração que a administração municipal está presente ali”, avaliou o secretário municipal de Defesa Social, Pedro Ramos.
Ainda segundo o secretário, o serviço está sendo reforçado com guardas municipais que estão sendo convocados para trabalharem em escala extraordinária, durante seus períodos de folga. “Reforço meu agradecimento a todos os guardas municipais que prontamente assimilaram o momento extraordinário que a gente vive e atenderam ao chamado. A gente vai mantendo dessa forma e conforme formos absorvendo o que for acontecendo em Londrina e no país, nós vamos ajustando medidas para poder ir substituindo essa presença física pelo patrulhamento”, disse.
Outra medida que está sendo intensificada essa semana é a manutenção e o conserto de pontos considerados frágeis nas instalações das unidades escolares como, por exemplo, reparos em alambrados que podem estar soltos, grades e murros. A secretária da pasta também contou que, durante a semana, um trabalho pedagógico e de conscientização será feito com as crianças, em que os professores devem orientar os alunos sobre a importância do diálogo com o adulto mais próximo e de se manter a calma. “Durante a semana, os professores devem conversar com os alunos, fazer roda de conversa com eles, porque quem mais sofre esse trauma são eles, que não conseguem extrapolar, falar sobre isso e ir para uma rede social escrever um monte de coisas. Então, temos esse cuidado, para que entendam como vamos passar por tudo isso sem o trauma. A gente pede para que as famílias também orientem os alunos e tentem acalmar o coração”, explicou a secretária de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes.
A secretaria ainda explica que a Secretaria Municipal de Educação (SME) tem equipes de professores mediadores, que observam o comportamento dos alunos e, caso notem um comportamento diferente, convocam as psicólogas da pasta para uma avaliação e, sempre que necessário, dão o encaminhamento para o atendimento na Secretaria de Saúde, Assistência Social e na rede de proteção à criança. “Quando a escola percebe algo diferente com o aluno, uma ação diferente, que pode ser uma tristeza profunda, ou que o aluno está faltando demais ou que está batendo nos coleguinhas, sempre é chamada a equipe mediadora, que tem cinco psicólogos, e que imediatamente encaminha para a Saúde ou Assistência Social, porque temos uma rede de proteção a criança, e o professor é quem mais passa tempo com os alunos e observa o comportamento deles”, lembrou a secretária.
Fonte: Tem Londrina