Objetivo é fortalecer o programa e atender famílias de baixa renda com novas contratações até 2025, além de impulsionar o setor de construção civil
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está avaliando a contratação de mais 150 mil unidades habitacionais subsidiadas na faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, destinado a famílias com renda de até R$ 2.850 mensais. A expectativa, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, é que essa nova seleção de moradias ocorra em 2025, como parte do esforço contínuo do governo em impulsionar o setor da construção civil e garantir moradia acessível para a população de baixa renda.
Até o fim do mandato de Lula, em 2026, a meta do governo é contratar 500 mil unidades nesta modalidade. Até o momento, cerca de 85 mil contratos já foram fechados. Para garantir a continuidade do programa, a proposta de Orçamento para o próximo ano destina R$ 10,7 bilhões ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que é o principal responsável pelo financiamento das contratações subsidiadas. No entanto, o valor final dependerá da aprovação do Congresso Nacional.
Este ano, o governo havia proposto um orçamento de R$ 10,8 bilhões para o FAR, mas, após ajustes no Congresso, o valor foi reduzido para R$ 9,4 bilhões.
Além das unidades subsidiadas, o governo também tem foco na modalidade financiada, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Inicialmente, o Executivo havia planejado contratar 1,5 milhão de unidades até o fim do mandato, mas a alta demanda levou a um aumento no orçamento do FGTS para o programa.
Agora, o Ministério das Cidades estima que o total de contratações no Minha Casa, Minha Vida poderá alcançar entre 2,3 milhões e 2,5 milhões de moradias até 2026.
Fonte: Brasil 247