Servidoras disseram que ofensas foram proferidas enquanto o acusado cobrava atendimento para a esposa dele, que estava com pressão alta. Ele, que deixou a prisão após pagar fiança, nega as acusações
Um homem foi preso pela Guarda Municipal após ser acusado de agredir e ameaçar de morte enfermeiras na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do jardim do Sol, na zona oeste de Londrina, durante a noite de terça-feira (25). Ele, que nega as acusações, passou a noite detido e deixou a prisão no início da tarde desta quarta (26), após pagar uma fiança de 430 reais.
As servidoras disseram aos guardas municipais que o homem se exaltou enquanto cobrava por atendimento para a esposa dele, que estava com pressão alta. Elas contaram que ele invadiu o setor de triagem da unidade e chegou a interromper a consulta de outros pacientes. Durante a confusão, o homem teria dado um tapa no braço de uma das servidoras e ofendido a equipe. Foi neste momento que elas resolveram acionar a Guarda Municipal, que foi até o local para conter o acusado. Uma das funcionárias, inclusive, chegou a passar mal por conta da situação e foi embora para casa.
Em depoimento ao delegado de plantão na Central de Flagrantes da Polícia Civil, o homem confirmou que ficou nervoso por conta da demora para o atendimento da esposa, mas negou ter ofendido e agredido as funcionárias. Apesar disso, ele foi autuado por ameaça, desacato e vias de fato e vai responder às acusações em liberdade.
O princípio de confusão foi confirmado pelo secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, que contou que, durante a suposta cobrança feita pelo homem, o movimento na UPA era relativamente tranquilo, sendo que, naquele momento, os pacientes prioritários estariam tendo que esperar em média cerca de 30 minutos para ser atendidos.
Machado também garantiu que, desde setembro do ano passado, quando um enfermeiro foi agredido também pelo parente de um paciente, a unidade conta com patrulhamento diário da Guarda Municipal. Depois desse primeiro caso, as equipes também estão fazendo um controle maior das pessoas que entram nos setores reservados para acompanhar os pacientes.
O secretário também deixou a autarquia à disposição das funcionárias envolvidas na confusão.
Fonte: CBN Londrina