O deputado Professor Lemos (PT) apresentou nesta quarta-feira (1) na Assembleia Legislativa (Alep) um requerimento propondo a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária com objetivo de contribuir na formulação de programas e projetos considerados importantes para a Economia Solidária no Paraná.
“Nós pedimos que os deputados e as deputadas subscrevam conosco este requerimento porque a economia solidária socorre muitas famílias no Paraná e no Brasil. Aqui no estado são mais de 4 mil empreendimentos solidários registrados. O empreendimento solidário é muito importante e nós estamos propondo a criação desta Frente Parlamentar para contribuir na formulação de programas e projetos considerados importantes para a Economia Solidária no Paraná”, ressaltou o deputado.
Autor da Lei que instituiu a Política Estadual de Economia Solidária, o deputado destacou a importância de iniciativas que fomentem o desenvolvimento dos empreendimentos solidários e que a medida tende a contribuir na geração de emprego e renda. “Eu sou autor da Lei que criou a Política Estadual de Economia Solidária. Nós já temos alguns programas importantes tanto para empreendimentos urbanos como para empreendimentos rurais. Mas nós, enquanto parlamentares, podemos fazer mais e fazer melhor. Precisamos dar mais força para Economia Solidária no nosso estado”, argumentou.
De acordo com o texto da proposta, a Economia Solidária foi introduzida no Brasil na década de 1980 num contexto de crise econômica e desemprego. O movimento se expandiu e hoje se estima que projetos ligados à Economia Solidária sejam responsáveis por movimentar na economia brasileira cerca de 3% do PIB, contando com mais de 30 mil
empreendimentos solidários em diversos setores – com destaque para a agricultura familiar – gerando renda para mais de 2 milhões de pessoas.
“É nesse contexto que a Economia Solidária se apresenta como uma alternativa para a geração de trabalho e renda, trazendo novas possibilidades de produção, venda, troca e distribuição. É a partir das fragilidades do atual modelo que apoiamos a construção de um ambiente favorável à luta contra as desigualdades sociais e o desemprego. É preciso garantir condições para que as cooperativas, entidades de cunho associativo, sem fins lucrativos, que constituem a Economia Solidária tenham estrutura adequada para suas devidas funcionalidades”, concluiu.