Na agenda há exposições, cursos, palestras, visita mediada, encontros, oficinas, apresentações e feira
De 15 a 21 de maio, o Município Londrina vai participar da 21ª Semana Nacional de Museus, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), em comemoração do Dia Internacional de Museus, celebrado em 18 de maio. A programação conta com exposições, cursos, palestras, visita mediada, encontros, oficinas, apresentações e uma feira com o tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar”.
Os interessados em saber mais sobre o evento podem acessar a programação completa no Instagram da Secretaria Municipal de Cultura. As inscrições vão até sexta-feira (12), no site da Universidade Estadual de Londrina (UEL), organizadora das atividades.
O objetivo deste ano é destacar a importância dos museus como espaços de promoção do bem-estar e da sustentabilidade, por meio do apoio a três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que são: saúde e bem-estar global, ação climática e vida na terra. Para isso, o Conselho Internacional de Museus (ICOM) propôs que todos os museus realizem ações educacionais, exposições, divulgação e pesquisas sobre a formação e criação de futuros sustentáveis. A ideia é que as instituições participantes desenvolvam atividades multidimensionais e integradas às áreas cultural, social, econômica e ambiental.
Para o secretário municipal de Cultura, Bernardo Pellegrini, essa edição da Semana Nacional dos Museus é muito especial porque aproxima o conhecimento museológico da vida cotidiana, por meio de uma programação que valoriza muito a agroecologia, o conhecimento indígena e trabalhando com coleções particulares expostas com essa parceria junto ao Museu Histórico, Museu de Arte e outros locais. “É, realmente, uma grande sinergia e um momento excelente em que o Museu Histórico, por exemplo, deixa de ser um espaço exclusivamente de memória e preservação para ser um indutor de cultura viva. O público terá uma programação rica e repleta de opções interessantes, com ações nos museus e outros pontos da cidade, incluindo a própria Secretaria Municipal de Cultura”, destacou.
Programação em Londrina – Em Londrina, estão previstas diversas ações com essa finalidade. De 10 de maio a 18 de junho, das 9h às 17h, a população está convidada para conhecer a exposição de objetos e artesanatos indígenas da Amazônia, com a exposição “A riqueza da cultura indígena da Amazônia e a Arte Marajoara. Ela está ocorrendo no Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, na Rua Benjamin Constant, 900, no Centro, com apoio e realização da Associação de Amigos do Museu Histórico.
De 15 de maio a 14 de junho, das 8h às 17h, a população pode ver obras do acervo do Museu de Arte sobre as representações de diferentes etnias de povos indígenas, a partir do olhar de sete artistas, que vão estar expostas no evento “Homem branco vem aí”. A exposição estará montada na sede da Secretaria Municipal de Cultura, que fica na Antiga Casa da Criança, na Rua Maestro Egidio Camargo de Amaral, 110, no Centro.
De 16 a 18 de maio, das 14h às 17h, terá o curso sobre Organização de Arquivos Históricos: formação básica de agentes sociais para a organização de arquivos históricos institucionais públicos, privados e comunitários, no Museu Histórico de Londrina.
Dia 18 de maio, das 9h às 9h40, será realizada a palestra “Sustentabilidade e uso adequado de áreas verdes”, abordada por Jonas Henrique Pugina, que é gerente de Parques e Biodiversidade da Secretaria Municipal de Ambiente (Sema) e presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (CONSEMMA). O encontro será no Centro de Educação Ambiental (CEA) na sede da Secretaria Municipal de Ambiente (Rua da Natureza, 155).
Dia 18 de maio, das 9h40 às 10h30, no Parque Municipal Arthur Thomas (Rua da Natureza, 155) haverá uma visita mediada na “trilha do tatu”, com orientação do biólogo Jonas Henrique Pugina.
Dia 18 de maio, das 11h às 12h30, será realizado um encontro sobre Agroecologia e panorama da produção orgânica da região de Londrina com o agrônomo Victor Silveira, do Paraná Mais Orgânico e Núcleo de Estudos de Agroecologia da UEL. O encontro será no Centro de Educação Ambiental (CEA) na sede da Secretaria Municipal de Ambiente.
Dia 19 de maio, das 16h30 às 18h30, terá o encontro “Um chá pra que?” com Danniele Prado, sobre resgate de memórias afetivas com o uso de plantas medicinais, unindo conhecimento popular e científico. A ação será no Museu de Arte de Londrina, na Rua Benjamin Constant, 900, no Centro.
Dia 19 de maio, das 19h às 21h, no Museu Histórico de Londrina, acontecerá a palestra “Alimento saudável de um organismo agrícola biodinâmico”, com o presidente da Associação Rede Agrovida Orgânicos, Egon Bertolaccini e com a proprietária da Cafeteria Café com Propósito, Tatiane B. Moraes.
Dia 20 de maio, das 9h às 11h30, terá a oficina “Preparo de Remédios Caseiros – farmácia natural” com a farmacêutica Danniele Prado, no Museu Histórico de Londrina.
Dia 20 de maio, das 9h às 15h, irá ocorrer a Feira no Museu Histórico. Terá exposição e venda de artesanato Kaingang, produtos orgânicos e naturais, atividades formativas, apresentações de grupos de dança indígena e de dança circular.
Dia 20 de maio, das 11h30 às 12h30, no Museu Histórico haverá a palestra sobre “Pintura corporal nas tradições dos povos indígenas”, com Renato Kriri, cacique do Vare Centro de Referência, Memória e Cultura Indígena e vice-cacique da Aldeia Água Branca.
Dia 20 de maio, das 12h30 às 13h30, terá a Oficina de Compostagem com Resíduos Domésticos, com o agrônomo Victor Silveira e com Caio Eduardo Pelizaro Poças, no Museu Histórico de Londrina.
Dia 20 de maio, das 12h30 às 13h30, o Museu Histórico de Londrina também receberá a Oficina de Cestaria Kaingang”, ministrada pelas mulheres da Aldeia Água Branca, com demonstração de trançados, padrões gráficos e pintura.
Dia 20 de maio, das 13h30 às 14h, haverá a apresentação de dança indígena Vanh-ga Dono do Mato da Aldeia Água Branca, no Museu Histórico de Londrina
Dia 20 de maio, das 14h às 14h30, terá outra apresentação de dança com o grupo Guerreiro Krakrekin da reserva indígena do Apucaraninha, no Museu Histórico de Londrina.
As atividades locais são coordenadas pelo Museu Histórico de Londrina e Museu de Arte de Londrina e seguem a Política Nacional de Museus do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), articulada com o setor museal brasileiro, com o propósito mobilizar os museus de todo o Brasil a partir de um esforço de convergência de suas programações em torno de um mesmo tema.
Fonte: Blog Londrina