O Banco do Brasil está fazendo uma pesquisa junto aos funcionários e funcionárias para medir o grau de estresse laboral nas dependências da instituição e a incidência da Síndrome de Burnout no quadro de pessoal. A pesquisa está sendo feito por meio da consultoria Gallup e o questionário foi enviado para o e-mail dos funcionários e funcionários, que têm prazo até o dia 18 de agosto para responder.
O secretário de Formação do Sindicato de Londrina, Laurito Porto de Lira Filho, afirma que todos os colegas do BB precisam responder essa pesquisa para relatar o que está prejudicando a sua saúde física e psicológica. “Os resultados dessa pesquisa podem corroborar para os debates que levamos sobre o aumento de estresse dos funcionários nas mesas de negociação com o banco. E a resposta de cada um vai nos auxiliar a cobrar do BB ações necessárias de combate ao assédio moral para o cumprimento de metas, que são a principal causa desse problema da saúde mental que é a Síndrome de Burnout”, ressalta.
A Síndrome de Burnout é caracterizada pelo esgotamento do trabalhador, a exaustão causada pelas atividades que ele exerce no dia a dia, impactando diretamente no seu bem-estar e na produtividade. De acordo a Pesquisa de Comunicação da Experiência de Trabalho de 2021 da Gallup, cerca de sete em cada 10 funcionários se sentem esgotados no trabalho pelo menos às vezes. Metade dos funcionários indicou que suas vidas foram afetadas ou interrompidas “bastante” pela situação do coronavírus, e um terço diz que teve que aprender novas habilidades como resultado da resposta de seu local de trabalho ao Covid-19.
“Realmente, o número de adoecimento e de afastamentos do trabalho tem sido muito alto nos últimos tempos. Esperamos que comprovado isso com essa pesquisa o banco trate com muito cuidado essa questão, mudando a forma como são cobradas e definidas as metas para estabelecer um ambiente de trabalho saudável”, sugere.
Fonte: Bancários Londrinas