Três ministros do Governo Federal participaram do evento que debateu como o Governo Federal vai aplicar recursos dos próximos quatro anos
Nesta sexta-feira (7), ocorreu em Curitiba a plenária estadual do Plano Plurianual (PPA) federal. O evento aconteceu na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e contou com a presença de representantes do primeiro escalão do governo Lula.
Estiveram presentes os ministros Simone Tebet (MDB), do Planejamento; Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, e Márcio Macedo (PT), da secretaria-geral da Presidência da República, além de deputados federais.
A plenária foi organizada pelos deputados estaduais Luiz Claudio Romanelli (PSD) e Arilson Chiorato (PT), e teve boa presença de público, principalmente movimentos sociais, sindicatos e membros do PT.
Tebet falou dos indicadores e da melhora na economia em seis meses de governo do presidente Lula. A ministra também se dirigiu às mulheres e elogiou o debate ocorrido na Alep. Silvio de Almeida, por sua vez, lembrou que o ministério dos Direitos Humanos perpassa todas as demais pastas. Ambos estimulando a votação dos participantes nas propostas que estão disponíveis online para a construção do PPA.
Leia também: Família venezuelana é resgatada de situação análoga à escravidão em Bocaiúva do Sul
Macedo teve um discurso mais político e lembrou na vigília Lula Livre, acampamento montado em frente à Polícia Federal (PF), no Santa Cândida, durante o período em que o presidente esteve preso na capital.
Discussão
Em todo Brasil já foram realizadas 21 plenárias para discutir o PPA. O Plano é válido entre 2024 e 2027 e vai definir quais as prioridades no orçamento da União, por isso as plenárias movimentam o primeiro escalão ministerial e até deputados, mesmo com votações importantes ocorrendo em Brasília.
O envio do PPA ao Congresso está previsto para 31 de agosto, junto com a Lei Orçamentária Anual.
Além da discussão presencial, também está aberta colaboração de qualquer cidadão até 14 de julho por meio da plataforma Brasil Participativo.
Representantes da classe estudantil, sindicalistas, Movimento Negro, Movimento LGBTQIA+, agricultores, povos originários e Movimento por Moradia enviaram representantes e apontaram demandas durante as mais de duas horas da plenária.
Fonte: Jornal Plural
