O secretário municipal de Obras e Pavimentação de Londrina, Otavio Gomes, apresentou três propostas para solucionar o vazamento do Lago Igapó 2, na zona sul da cidade, ocorrido em 14 de fevereiro. Na manhã desta quinta-feira (13), ele se reuniu com representantes do Ceal (Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina), Sinduscon-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná) e Instituto de Arquitetos do Brasil para detalhar as opções: restaurar a comporta que se rompeu, construir uma ensecadeira temporária no lago e construir uma nova barragem em gabião. A terceira proposta é a “mais desejada” pela secretaria, por ir além do reparo da comporta.
A decisão entre as opções será tomada baseada em estudos, e a contratação para realizar o serviço, em orçamentos. O rompimento da comporta fez com que a prefeitura decretasse situação de emergência, no fim de fevereiro, permitindo alocar recursos financeiros e humanos para atuar na correção do problema.
Os projetos não possuem estimativas de custo ou início. “Nós vamos buscar empresas que são especialistas no assunto para que a gente consiga fazer uma obra do tamanho de Londrina. Talvez a gente vá através de Itaipu (Binacional), talvez Governo de Estado. Nós estamos estudando isso, mas o planejamento, juntamente com a Fazenda, que vai nos auxiliar nesse assunto, ainda não está decidido”, apontou Gomes.
Opção A
A primeira proposta é restaurar a comporta sob a transposição da Avenida Higienópolis que se rompeu no dia 14 de fevereiro, causando o escoamento de água do Igapó 2 para o 1. Para isso, bombeiros utilizariam um bloqueador inflável emprestado pela Sanepar para secar a tubulação e realizarem o reparo de forma segura.
Opção B
A segunda sugestão é construir uma ensecadeira temporária no lago, ou seja, uma estrutura que isola uma área de trabalho da água, permitindo a realização de obras em locais submersos. Na ensecadeira seriam construídas duas comportas Stop Log, que garantem abertura parcial ou total para regular a vazão. Uma seria adicionada na montante, no Lago 2, e a outra na jusante, no Lago 1. Assim, a vazão da água seria impedida e a tubulação secaria, possibilitando o reparo da comporta danificada.
Opção C
A terceira proposta é a “mais desejada” pela secretaria, por ir além do reparo da comporta. O objetivo é “contar com o Lago 2 como um grande reservatório em dias de grandes chuvas, fazendo com que o nível da água suba mais devagar e, consequentemente, a Rua Joaquim de Matos Barreto e o aterro sejam menos afetados”, apontou Gomes.
Fonte: Portal Bonde