Diretor do Sindiprol/Aduel diz que categoria tem audiência pública e reunião na Alep, nesta terça-feira, e que plano de carreira apresentado pelo governo pode ser uma solução para a greve
Sem grandes novidades, mas com uma pequena luz no fim do túnel, a greve dos professores e professoras da Universidade Estadual de Londrina deve completar um mês nesta quinta-feira. A paralisação, por tempo indeterminado, foi definida em assembleia geral no início de abril e começou, efetivamente, no dia 8 de maio.
A categoria diz que a greve foi a última alternativa, após a proposta do Governo do Estado de uma reposição salarial de 5,79%, a ser paga a partir de agosto. Em contrapartida, o movimento afirma que as perdas registradas nos últimos sete anos chegam a 42%.
Ronaldo Gaspar, diretor do Sindiprol/Aduel, diz que a reunião da manhã desta segunda-feira na sede do Sindicato teve como pauta a situação da greve no estado e serviu como preparação para uma audiência pública e uma reunião com o líder do governo na Alep, nesta terça-feira.
Gaspar diz ainda que, nos últimos dias, surgiu uma pequena luz no fim do túnel, com o Governo do Estado apontando para a possibilidade de reestruturação do plano de carreira da categoria.
Gaspar afirma ainda que o movimento, que conta com a participação das sete universidades estaduais, segue forte.
O diretor do Sindiprol/Aduel diz que o plano de carreira apresentado extra oficialmente pelo governo prevê uma elevação do piso da categoria, o que, segundo ele, acabaria repercutindo nos salários, uma parte dos 42% de recomposição reivindicados pela categoria.
Ronaldo Gaspar explica que a Audiência Pública desta terça-feira na Alep será coordenada pelo Fórum das Entidades Sindicais. Na reunião da tarde, também na Assembleia, devem participar outros deputados estaduais, além do líder do governo na Casa, Hussein Bakri.
Fonte: Agência Brasil