Segundo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, a partir de 28 de setembro a vacina oral não será mais utilizada
A Secretaria de Estado da Saúde iniciou o processo de mudança para o novo esquema vacinal da poliomielite, substituindo as duas doses de reforço com vacina oral poliomielite bivalente, conhecida como gotinha, por uma dose de vacina inativada poliomielite, que é injetável. Seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, a partir de 28 de setembro a vacina oral não será mais utilizada e dará espaço ao novo esquema vacinal contra a doença, exclusivo com vacina inativada poliomielite.
De acordo com o Informe Técnico encaminhado aos estados, a medida possui como principal objetivo manter a erradicação da poliomielite e tem como prazo da mudança em todo o país o dia 4 de novembro. A partir dessa data, o esquema vacinal será com a 1ª dose para 2 meses de idade; 2ª dose para 4 meses; 3ª dose para 6 meses e uma dose de reforço aos 15 meses de idade. A dose de reforço aplicada atualmente aos 4 anos não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses garante a proteção contra a doença.
A atualização considerou os critérios epidemiológicos, as evidências relacionadas à vacina e as recomendações internacionais sobre o tema. Mediante a nova alteração, a Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Secretaria da Saúde já repassou a orientação aos municípios paranaenses sobre a substituição e o processo de operacionalização das vacinas. Para a chefe da Divisão, Virginia Dobkowski Franco dos Santos, a informação aos municípios é fundamental para a mudança.
Nos últimos anos a cobertura vacinal da poliomielite no Paraná em crianças menores de um ano de idade foi de cerca de 80% em 2021, 84% em 2022 e 91% em 2023. Atualmente a cobertura é de 89%, de acordo com o Painel de Cobertura Vacinal do Ministério da Saúde.
Já em Londrina, a vacina monovalente da varicela está em falta. O desabastecimento é nacional. A informação da prefeitura é que um quantitativo da vacina tetraviral será utilizada em substituição à monovalente em falta.
Fonte: CBN Londrina