Integrantes do SindSaúde-PR também estiveram nesta quarta-feira, 16, em frente ao Palácio Iguaçu para protestar pela reposição da inflação nos salários, contra a privatização da Saúde no Estado e por melhores condições no ambiente de trabalho.
A coordenadora geral do SindSaúde, Olga Estefania, denunciou que “os mesmos trabalhadores e trabalhadoras que estiveram desde o primeiro dia da pandemia salvando a vida dos paranaenses são os que estão sendo humilhados pelo governador que se recusa a discutir a reposição da inflação nos salários”.
Outros pontos abordados foram a qualificação profissional e a privatização do atendimento à saúde. “A Escola de Saúde Pública virou uma central de compras, transformando de forma absurda o espaço de qualificação, educação e aprimoramento dos profissionais da saúde num grande almoxarifado. Além disso, o Hospital de Dermatologia Sanitária se tornou ambulatório, prejudicando muito o atendimento a pacientes com hanseníase”, destacou Olga.
A precarização do trabalho foi outro assunto tratado pela coordenadora do SindSaúde. “O autoritarismo das chefias subordinadas ao governo é um problema grave. Há muitas denúncias de assédio moral e até sexual. Os profissionais são obrigados a mudar a jornada de trabalho repentinamente sem opções. Tanto a SESA quanto a FUNEAS têm contratado cooperativas de profissionais de saúde cuja organização serve apenas para tirar os direitos históricos dos trabalhadores, um verdadeiro calote nesses direitos. As condições de trabalho na farmácia especial e nas regionais de saúde são péssimas, com falta de profissionais causando sobrecarga de trabalho que fragiliza e adoece as servidoras e servidores”, afirmou.
GREVE
Para a coordenadora do SindSaúde, somente a união de todo o serviço público pode mudar esse cenário. “Estamos caminhando para o estado de greve, pois não é mais possível aceitar tais condições de trabalho. Vamos junto com o FES e os outros sindicatos do serviço público pressionar esse governo. A nossa união será a nossa vitória. Vamos reconstruir nosso estado e nosso país com a força da classe trabalhadora”, finalizou.
Fonte: Sindsaúde PR