Das quase duas mil pessoas que moram no Flores do Campo, pelo menos 820 vieram da Venezuela.
Os imigrantes formam a grande maioria de ocupantes da localidade, vivendo em condições precárias e com baixa renda.
Segundo a diretora técnica da Cohab (Companhia de Habitação de Londrina), Edna Braun, não há previsão de regularização fundiária, uma vez que o residencial é propriedade federal e foi invadido por populares.
Entre as mais de 600 famílias que vivem no local, 56% são imigrantes venezuelanos. Ou seja, das quase duas mil pessoas que moram no Flores do Campo, pelo menos 820 vieram da Venezuela e por lá vivem em condições de extremo risco a saúde.
Os moradores da região reclamam a muito tempo de questões como falta de rede de esgoto, asfalto, energia elétrica e fornecimento de água adequado, o que torna ainda mais difícil a vida no bairro localizado na zona norte de Londrina.
Orçado em R$ 82,8 milhões ao ser anunciado, o Flores do Campo foi projetado para ter 1.218 unidades, entre casas geminadas, isoladas, sobrepostas e apartamentos, com área útil entre 39,44 e 41,56 metros quadrados. Mas não foi concluído.
FOnte: CBN Londrina